Widget

Alguns widgets
Widgets da área de trabalho

Um widget, numa interface gráfica, é um elemento de interação - tal como janelas, botões, menus, ícones, barras de rolagem etc. O termo pode também se referir aos pequenos aplicativos que flutuam pela área de trabalho e fornecem funcionalidades específicas ao utilizador (previsão do tempo, cotação de moedas, relógio etc.)

Alguns widgets tem por objetivo receber dados do usuário e com isso gerar algum tipo de registro, como os controles de formulário. Componentes tais como entrada de texto, caixa de seleção, menu de seleção, botões de múltipla escolha e outros são capazes de definir a natureza dos dados a serem coletados e, dessa forma, enumerar todas as possibilidades de dados a serem apresentados pelo usuário. Entradas de texto melhor representam dados de múltiplos tipos, ao passo que menus de seleção e grupos de botões de múltipla escolha determinam um conjunto finito de possibilidades para o usuário.

Afirma-se que o termo widget é uma derivação da junção de duas palavras inglesas, "window" e "gadget", porém isto é improvável. A primeira ocorrência desta foi encontrada em Beggar on Horseback (1924), uma peça escrita por George S. Kaufman e Marc Connelly. A peça se refere à protagonista que vivencia a dúvida entre ser um artista, com pouco ou nenhum retorno financeiro ou trabalhar em uma linha de produção de widgets, em que o autor se referencia claramente a objetos inanimados com um valor puramente mercantil e sem nenhuma ligação espiritual ou artística.

Classificação

Podemos classificar os widgets em duas categorias principais, os widgets de baixo nível e os widgets de alto nível.

Widgets de baixo nível são utilizados na confecção do sistema operacional e fazem parte do núcleo do sistema. Alguns exemplos são:

  • Windows 32/64 API;
  • MAC Carbon;
  • Unix X-Windows.

Este núcleo é acessado por outros widgets de alto nível que por fim montam a GUI.

Widgets de alto nível seriam os objetos finais propriamente ditos. Muitas vezes fazem referências a objetos de baixo nível fornecidos pelo comando do sistema operacional. Estes objetos são facilmente encontrados em bibliotecas de desenvolvimento (toolkit) ou em frameworks. Alguns exemplos são:

  • wxWidgets (anteriormente chamada de wxWindows) é um pacote open source com ferramentas para criação de interfaces gráficas multi plataforma.
  • O sistema operacional da Apple Inc., a partir do Mac OS X v10.4 (Tiger), possui o Dashboard, que é uma camada transparente destinada a mostrar pequenas aplicações (widgets);
  • Cocoa e Aqua da Apple Inc. Mac OS X v10.4;
  • Microsoft Foundation Classes (MFC), usada por quase todos desenvolvedores da plataforma Microsoft Windows;
  • Windows Template Library (WTL), uma extensão tipo template, baseada em ATL e utilizada como substituto para partes do MFC;
  • Motif usado no Common Desktop Environment (Unix CDE);
  • Lesstif, Código aberto (LGPL), uma versão do Motif;
  • GTK+, Código aberto multi-plataforma, utilizado no ambiente GNOME.
  • Abstract Windowing Toolkit - AWT, É utilizado em aplicativos Java. Normalmente utiliza widgets de baixo nível como base (Multi-plataforma);
  • Swing da Sun Microsystems é um substituto pra AWT nas versões mais novas de Java (Multi-plataforma).
  • SWT/JFace (do projeto Eclipse - eclipse.org) é uma biblioteca de API para GUI que utiliza widgets nativos atraves de camada JNI (encapsulamento em Java de código nativo). Permite fazer GUI com performance nativa a partir de API em Java.

Ligações externas

  • Capítulo do livro "Programação em GUI" que explica Widgets, com ligações para exemplos de Widgets em várias linguagens de programação e toolkits
  • v
  • d
  • e
Widgets de interface gráfica do utilizador
Ativação de funções
Botão · Menu · Menu de contexto
Entrada e saida de dados
Informação
Barra de progresso · Barra de status · Ícone · Rótulo · Tooltip
Contêineres
Barra de ferramentas · Janela · Ribbon ·
Navegação
Assuntos relacionados


Ícone de esboço Este artigo sobre informática é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
  • v
  • d
  • e