Música expressionista

História da
música clássica ocidental
Música antiga
medieval c. 500–1400
 • Ars antiqua c. 1170–1310
 • Ars nova c. 1310–1377
 • Ars subtilior c. 1360–1420
Renascença c. 1400–1600
barroco c. 1580–1750
Período da prática comum
barroco c. 1580–1750
galante e rococó c. 1720–1770
 • Empfindsamkeit c. 1740s–1780
clássico c. 1750–1820
 • Escola de Mannheim c. 1740s–1780
 • Sturm und Drang c. 1770s
romantismo c. 1800–1910
Músicas moderna e contemporânea
modernismo c. 1890–1975
 • impressionismo c. 1890–1930
 • expressionismo c. 1900–1930
 • neoclassicismo c. 1920–1950
 • serialismo c. 1920–1975
contemporânea desde c. 1950
 • minimalismo desde c. 1960
 • pós-modernismo desde c. 1960s
 • pós-minimalismo desde c. 1980
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Música expressionista caracteriza-se pela emotividade intensa, dissonâncias extremas, melodias ásperas e angulosas, podendo ser atonal, dodecafônica e/ou serial. Assim como nas outras manifestações artísticas expressionistas, o compositor deposita em sua música seus sentimentos mais profundos, extremos e desesperados, dando à obra um caráter exagerado e soturno.

Arnold Schoenberg, Alban Berg, e Anton Webern, formadores da "Segunda Escola de Viena", são os três principais compositores expressionistas, sendo o primeiro o criador do estilo, e os outros dois seus discípulos de maior renome.

Na música, o expressionismo começou como um exagero, até mesmo uma distorção, do romantismo tardio, em que os compositores passaram a despejar na música toda a carga de suas emoções mais intensas e profundas. Dentre os que escreviam em estilo expressionista estavam Arnold Schoenberg (que também era pintor) e seus alunos: Alban Berg e Anton Webern. Os três, trabalhando juntos na capital austríaca, tornaram-se conhecidos como "A Segunda Escola de Viena".

Na primeira fase, a música expressionista apoiava-se em harmonias que se tomavam cada vez mais cromáticas, o que acabou levando à atonalidade. A música expressionista em estilo atonal é caracterizada por harmonias extremamente dissonantes; melodias frenéticas, desconjuntadas, incluindo grandes saltos; contrastes violentos e explosivos, com os instrumentos tocando asperamente nos extremos de seus registros. O expressionismo foi prefigurado no sexteto de cordas Noite Transfigurada, de Schoenberg, escrito em 1899. Em 1908 ele compôs o Segundo Quarteto de Cordas, que inclui no terceiro e no quarto movimentos uma voz de soprano. Mas é no quarto movimento que Schoenberg abandona de vez a tonalidade, partindo para sua primeira aventura atonal. (O soprano começa, muito apropriadamente: Sinto o ar de outro planeta... Dissolvo-me em sons...").

Ver também

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